terça-feira, 20 de maio de 2008

As formas de Interatividade

Chats, Formulários, Jogos, Making Off, Cartão de Apresentação (multimídia), Palestras e Workshop On Line, Business Call Center

Qual tipo de retorno que a interatividade na Web pode dar?

A interatividade tem vários meios de dar retorno, tanto comercial, como em facilitar meios de comunicação interna de uma empresa.
Comercial: sempre que é feito uma compra on-line, esta se precedendo um meio de uma interatividade, porque esta sendo feita uma integração entre o emissor e receptor.

Muitos sites promovem sorteios, promoções concorridas através de uma interatividade.

A News Letters e um meio de interatividade, a qual é preenchido um formulário que possibilita através do e-mail o recebimento vários tipos de informações e com elas sempre vem alguma Publicidade On Line (Banners).

Através da interatividade se facilita muito o processo de comunicação interna de uma empresa, um dos exemplos disso é o Business Call Center, que é uma Central de Atendimento, Suporte e auxilio aos consumidores, clientes, etc. Existem vários outros serviços que facilitam a comunicação entre a empresa e seus concessionários, reduzindo os custos de se Ter uma estrutura local, por apenas um site que disponibiliza vários tipos de serviços e facilitando o meio de comunicação .

Interatividade Reativa X Interatividade Mútua

Interatividade se resume em diversas formas criativas de se trabalhar usando várias maneiras de interação em uma apresentação, onde o emissor consiga transmitir a mensagem para o receptor. Para se desenvolver qualquer tipo de interatividade é necessário utilizar-se de tecnologias avançadas, através disto, há a possibilidade de um maior controle do receptor pelo emissor, proporcionando um conhecimento maior do mesmo, fazendo com que a interatividade seja benéfica, por exemplo, a uma empresa e para com seus clientes.

Interação Reativa: Padrões preestabelecidos de interatividade. Segue determinadas regras existentes no programa, exemplo disso é o vídeo game. A comunicação através da interação reativa, torna-se simbólica e há pouca liberdade criativa.

Interação mútua: Funciona exatamente ao contrário da interação reativa. Proporciona uma comunicação com trocas reais, criatividade e aberta. Nela a influência e a as interferências influentes agem como um todo, exemplo disso: chat, formulários, etc

Definição de Interatividade

Outro autor que tem estudado a questão da interatividade mediada é Steuer. Para ele, interatividade se define como "a extensão em que os usuários podem participar modificando a forma e o conteúdo do ambiente mediado em tempo real" (p.1). Por assim dizer, interatividade se diferenciaria de termos como engajamento e envolvimento. Para o autor, interatividade é uma variável direcionada pelo estímulo e determinada pela estrutura tecnológica do meio. Três fatores que são apontados por Steuer que contribuem para a interatividade são:

    a instantaneidade, a qual depende da velocidade de resposta do sistema, é fundamental para a construção de ambientes mediados interativos. A interação em tempo real configura o mais alto valor dessa variável, onde a ação do usuário instantaneamente altera o ambiente. O nível de interatividade, claro, varia de meio para meio e em relação a sua velocidade. Enquanto, para ele, um livro ou um filme não apresentam nenhuma interatividade, o telefone permite a interação em tempo real. Já a secretária eletrônica, mesmo sendo um serviço ligado a telefonia, permite que se grave mensagens, mas nada assegura qual será o intervalo dessa gravação e a escuta da mensagem, e muitos menos se a resposta será efetuada.

    a amplitude da interação é determinada pelo número de atributos do ambiente mediado que pode ser manipulado e pela quantidade de variação possível em cada atributo. Portanto, amplitude se refere à quantidade de modificações que podem ter efeito no ambiente. Quanto maior número de parâmetros que pode ser alterado maior a amplitude de interatividade do meio. O que pode ser mudado depende das características do meio.

    o mapeamento se refere às formas com que as ações humanas são conectadas às ações no ambiente mediado. Em um extremo, esse mapeamento pode ser totalmente arbitrário e sem relação com a função desempenhada. Por exemplo, digitar comandos arbitrários no prompt do DOS ou UNIX para disparar certas funções. O usuário precisa decorar esses comandos para que possa agir no sistema. No outro extremo, o mapeamento pode ser completamente natural, como controlar um carro em um videogame a partir de um periférico em forma de direção. A partir disso, muitas metáforas tem sido criadas e utilizadas em interfaces para tornar a utilização desses sistemas a mais natural possível. Um exemplo já clássico de metáfora é aquela do desktop (tampo de mesa) usada pelo Windows, por exemplo. Muitos novos controles vêm sendo desenvolvidos para tornar o mapeamento cada vez mais natural, como reconhecimento de voz e luvas sensitivas.

Introdução à Interatividade

O conceito "interatividade" é de fundamental importância para o estudo da comunicação mediada por computador, da educação à distância, da engenharia de software e de todas as áreas que lidam com a interação homem-máquina e homem-homem via computador. Porém, tal conceito tem recebido as mais diversas definições, onde muitas delas têm, na verdade, mais confundido e prejudicado a pesquisa e o desenvolvimento de interfaces e criação de cursos mediados por computador.

A própria pesquisa sobre o tema na Internet encontra resultados tão amplos e variados que se torna quase impossível avaliar todas as informações relativas ao tema. Existe um número realmente grande de sites que usam palavras como interativo e interatividade apenas como título da página. Por exemplo, "site interativo sobre esportes", "quarto interativo de Fulano". Isso apenas serve para mostrar como o conceito da interatividade tem sido bastante vulgarizado e ficado cada vez mais difuso.

Tem-se entendido, tanto no entendimento leigo quanto em muitos círculos técnico-científicos, que havendo ícones clicáveis e textos quebrados em partes e ligados por palavras-âncora ou imagens (hyperlinks) o produto constitui exemplo definitivo de interatividade. Mas cabe perguntar se interfaces que constringem a participação do interagente a "apontar-clicar", programas de TV onde os espectadores podem votar em certas respostas (1 ou 2, sim ou não), cinemas que balançam as cadeiras e videogames que respondem à ação de um joystick são os exemplares cabais e definitivos do que seja interatividade. Será apenas isso? Para alguns autores são exemplos de reatividade (Machado, 1990), pois ao espectador (passivo) não resta nada a não ser reagir aos estímulos a partir das respostas que a ele são permitidas (as respostas "3" ou "talvez" não seriam aceitas naqueles exemplos).

Logo de início quer-se demonstrar aqui a compreensão de que interação mediada pode ser muito mais que isso. Não que esses exemplos há pouco relatados não sejam exemplos de interatividade. Com certeza são tipos de interação. Mas o que aqui quer se propor é que a tecnologia disponível hoje permite a implementação de ambientes de intensa interação, longe da pré-determinação estrita, onde os interagentes podem agir criativamente entre eles. Onde a comunicação possa ter lugar, sem que cada agente fique preso à relação ação-reação.

Entende-se que os ambientes interativos mediados por computador só podem ter eficiência se por trás de sua implementação haja um profundo conhecimento da comunicação humana. Pouco adiantam os sofisticados recursos informáticos, a complexidade envolvida nas linhas de programação e a estética das interfaces se o aluno de um curso on-line, por exemplo, se sente preso e com sérias dificuldades de interagir, tirar dúvidas, etc.